sábado, 15 de junho de 2013

Senhores, está tudo errado!


O certo é população livre nas ruas com proteção policial e bandido preso com pena,
justiça e reclusão!

Até quando você vai levando? (Porrada! Porrada!!)
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando? (Porrada! Porrada!!)
Até quando vai ser saco de pancada?
(Gabriel O Pensador)

Você acha pouco 0,20 centavos de aumento na passagem para tanto rebuliço?
Eu não, porque os 0,20 foram a gota d’água:
Já se foram muito mais de 20 milhões dos cofres públicos.
Já se foram muito mais de 20 CPIs em pizza.
Já foram muito mais de 20 milhões de brasileiros feitos de palhaços, inclusive eu.

Não adianta olhar pro céu
Com muita fé e pouca luta
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer
E muita greve, você pode, você deve, pode crer
(Gabriel O Pensador)

A polícia, ao invés de estar atacando a população que tenta exercer a democracia,
deveria conter apenas o pequeno grupo (que creio não ser nem 10%) que se infiltra
na manifestação para badernar.
A polícia, ao invés de sair atirando e batendo a torto e direito, deveria usar toda essa
disposição e energia para prender os bandidos, assaltantes e assassinos soltos pelo
país que só faz crescer a criminalidade.
A polícia está totalmente despreparada para agir em manifestações. Senhores! Não
estamos mais na ditadura..... podemos, e devemos nos manifestar.

Pobre, rico ou classe média
Até quando você vai levar cascudo mudo?
Muda, muda essa postura
Até quando você vai ficando mudo?
muda que o medo é um modo de fazer censura
(Gabriel O Pensador)

A mídia, que também é despreparada, vendida, e é vítima da pancadaria, deveria
usar suas atribuições para pressionar o Estado e exigir dignidade à população.
A mídia, que além de noticiar as tragédias, roubalheiras, deve noticiar mundialmente
que os brasileiros estão deixando de ser passivos e conformados.
Nessas horas, em que vejo pela televisão pessoas caídas sangrando, sendo
caceteadas por três ou quatro policiais sem chances de defesa, me pergunto: Cadê
os DIREITOS HUMANOS? Quando um policial mata ou espanca um bandido, os
direitos humanos cai em cima. E quando um policial espanca um inocente , uma vítima da corrupção????? Está tudo errado!

Você tenta ser feliz, não vê que é deprimente
O seu filho sem escola, seu velho tá sem dente
Cê tenta ser contente e não vê que é revoltante
Você tá sem emprego e a sua filha tá gestante
Você se faz de surdo, não vê que é absurdo
Você que é inocente foi preso em flagrante!
É tudo flagrante! É tudo flagrante!!
(Gabriel O Pensador)

Para terminar, deixo uma dica para a população que não aderiu à manifestação e que
por muitas vezes se depara com situações de confronto nas ruas. Até onde vi, as
manifestações são previamente comunicadas, com local e hora para começar, então
evite circular nesses lugares, saia mais cedo do trabalho, ou então não saia, mas não
fique no meio do fogo cruzado para levar porrada de graça ou então ficar reclamando
depois, porque quem tá na chuva....

Muda que quando a gente muda o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente!
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Na mudança do presente a gente molda o futuro!
(Gabriel O Pensador)

Imagina na Copa....
Imagino: uma manifestação por dia, e as “alemoada” levando porrada junto com a
gente!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

VER O QUÊ?

Compro uma revista para me divertir, me informar, e para passar o tempo.
Precisava me entreter pela manhã, ou boa parte dela. Mas ao folhar a revista fui murchando a cada virada.
Edição 2181 de 8 de setembro, nada mais nada menos do que 69 páginas de pura propaganda. Nas páginas inteiras, mais a contracapa, e outras tantas embutidas nas demais folhas somam mais de 45% de propaganda.
Em uma revista de 154 páginas, oito compõem o índice, o editorial e o espaço do leitor. Restam 77 para satisfazerem a minha curiosidade e preencherem o meu tempo.
Das 77, 18 páginas são sobre política e politicagem: Lula; Dilma; PT; Serra; quebra de sigilo fiscal; etc. Confesso que estou cheia disso tudo. Todos querem ser o mocinho, mas nesta novela só tem lobo mau. E há opção?
Vejamos, 59 páginas por R$8,90. Temos entrevista com o ex-embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Roberto Abdenur, que fala sobre: governo Lula! Guerra no Iraque; Copa de 2014; mudanças climáticas e o favorecimento político. Qual a nova?
Mas como nem tudo é tão imperfeito, ainda restou alguma leitura. Prisão do traficante Édgar Valdez Villarreal, no México; publicações “Uma Jornada” de Tony Blair, e “1822” de Laurentino Gomes; e para terminar, a crueldade humana com os animais confinados e para abate. Uma matéria muito empolgante com a foto de ovelhas degoladas e muito sangue.
Não é super interessante!?!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

D&D

O QUE DIZER DESSE CARA SINCERO
QUE COM SEU JEITO ÚNICO
ME ENVOLVE E ME ACOLHE
EM CADA PARTE DO SEU CORPO
ONDE ME SINTO SEGURA
E DA FORMA MAIS PURA
TUDO É TÃO DIFERENTE
VOCÊ É DIFERENTE
E NADA MUDARIA
DO JEITINHO QUE TU ÉS
CONSEGUE SER NATURAL
A PESSOA MAIS ESPECIAL QUE CONHECI
VOCÊ ALEGRA OS MEUS DIAS
COM O SEU BOM DIA
NADA ME ENTRISTECE

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Medidas

Muito tempo sem postar, muita gente sem ver
Muito peso a carregar, muitas lágrimas a correr
Pouco tempo pra sonhar, poucas chances de valer
Pouco brilho no olhar, poucas coisas a dizer

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Sem vacina

“Os horrores do cotidiano brasileiro inoculavam como vacina: cada dose de horror reforçava os anticorpos que protegiam a nossa sanidade. A barbárie banalizada nos insensibilizava, e a indignação e a resignação encontraram seu ponto de equilíbrio em nossas veias. Não se sobrevive em meio à miséria do país mais desigual do mundo sem essa imunização adquirida, a única maneira de viver aqui com um mínimo de normalidade, para quem não é um insensível nato. Mas as vacinas previnem contra germes rotineiros. O terror dos imunologistas é o germe novo, o germe imune à prevenção, o germe até então desconhecido. A escalada de horrores no noticiário brasileiro dos últimos tempos desafia todas as nossas defesas. Com aquele incêndio do ônibus com pessoas presas no seu interior, depois com a história do menino arrastado até a morte, entramos no terreno do horror inimaginável, do horror inédito. E com medo de que este também se banalize. Nada na longa história da miséria humana brasileira nos vacinou contra isso.”


O Mundo é Bárbaro e o que nós temos a ver com isso de Luis Fernando Ver!ssimo

Da sua natureza

“Sorte nossa que as árvores não gemam e os animais não falem. Imagine se cada vez que se aproximasse uma motosserra as árvores começassem a gritar “Ai, ai, ai!” e aos bois não faltassem argumentos razoáveis para não querer entrar no matadouro. Imagine porcos parlamentando em causa própria, galinhas bem articuladas reivindicando sua participação na renda dos ovos e gritando slogans contra o hábito bárbaro de comê-las, pássaros engaiolados fazendo discursos inflamados pela liberdade. Os únicos bichos que falam são os papagaios, mas até hoje não se tem notícia de um que defendesse os direitos dos outros. O papagaio tem voz, mas não tem consciência de classe.

A vida humana seria difícil se não pudéssemos colher uma beterraba sem ouvir as lamentações da sua família e insultos do resto da horta. Não deixaríamos de comer, claro. Nem beterrabas, nem bois ou galinhas, apesar dos seus protestos. Mas o remorso, e uma correta noção da prepotência inerente à condição de espécie dominante, faria parte da nossa dieta. Teríamos uma idéia mais exata da nossa crueldade indispensável, sem a qual não viveríamos. Sorte nossa que os vegetais e os animais não têm nem uma linguagem, quanto mais um discurso organizado. Não os comeríamos com a mesma empáfia se tivessem. O único consolo deles é que também padecemos da falta de comunicação: ainda não encontramos um jeito de negociar com os germes, convencer os vírus a nos pouparem com retórica e dar remorso em epidemias.

Eu às vezes fico pensando em como seria se os brasileiros falassem. Se protestassem contra o que lhes fazem, se fizessem discursos indignados em todas as filas de matadouros, se cobrassem com veemência uma participação em tudo o que produzem para enriquecer os outros, reagissem a todas as mentiras que lhes dizem, reclamassem tudo que lhes foi negado e sonegado e se negassem a continuar sendo devorados, rotineiramente em silêncio. Não é da sua natureza, eu sei, só estou especulando. Ainda seriam dominados por quem domina a linguagem e, além de tudo, sabe que fala mais alto o que nem boca tem, o dinheiro. Mas pelo menos não os comeriam com a mesma empáfia.”

O Mundo é Bárbaro e o que nós temos a ver com isso de Luis Fernando Ver!ssimo

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Procura-se um homem...

Como descrever aquilo que só se pode sentir? Esse é o meu desafio...

Hoje confidencio uma busca. Procuro um homem, mas não um homem qualquer...

Procuro um homem meigo, carinhoso, e másculo. Mas que não seja “bonzinho”. Não consigo gostar de homens “bonzinhos”, que a tudo consentem, que tenham na satisfação de sua companheira o seu maior objetivo.

Procuro um homem de gênio e temperamento fortes, com personalidade, que defenda aquilo que pensa, porém, aberto a outros pontos de vista, ao diálogo.

Procuro um homem extremamente “enjoado”, quase insuportável para aqueles que não o conhecem bem. Ao mesmo tempo, procuro um homem alegre, divertido, simpático e bem humorado.

Procuro um homem com olhar “oblíquo e dissimulado”, capaz de transmitir único e exclusivo mistério interior.

Procuro um homem com um pequeno defeito, algo como um “nariz diferente”, sardas, óculos. Na verdade, não é um defeito, e sim um charme que o destaque dos demais.

Pode ser moreno, loiro, negro ou ruivo, preferencialmente moreno. Não pode ser mais baixo do que eu (1,75m). Não pode ser gordo nem muito magro.

É desejável que goste de cachorro, de cinema, de teatro, de esportes, de praias, de fazenda, de festas, de passear no parque (sobretudo no Ibira), de navegar na internet, de videogame (mas que tenha paciência para jogar comigo e não ganhar sempre), de viajar, de trabalhar, de estudar, de doces, de um bom vinho, de comida japonesa, de aventuras.

É desejável que tenhamos motivos fúteis para discutirmos, como time de futebol. Além disso, é desejável que não subestime os meus conhecimentos futebolísticos.

É desejável que saiba dirigir (e tenha paciência para me ensinar).

É desejável que tenha pais agradáveis.

Precisa gostar da minha família.

Precisa ser independente.

Precisa ser ambicioso e extremamente educado.

Precisa passar-me segurança.

Precisa gostar do Rio Grande do Sul.

Precisa provocar em mim uma arritmia cardíaca todas as vezes que se aproxima.

Precisa ter um sorriso lindo, inspirando-me nos grandes desafios.

O sentimento por mim não precisa ser eterno. Apenas a sinceridade.

Eu não preciso ser a primeira nem a última, mas quero exclusividade enquanto comigo estiver.

Não precisa acreditar em casamento eterno (eu também tenho as minhas dúvidas), mas precisa ter vontade de casar e de ter filhos.

Não precisa saber cozinhar, lavar nem passar, mas operar com maestria equipamentos eletrônicos é fundamental.

Não pode nunca ser uma pessoa totalmente normal. Na verdade, acho muito chato um homem totalmente normal.

Não precisa ter muito dinheiro, mas o suficiente para nós, e que não dependa dos pais.

Se possuir algumas das características elencadas (não se preocupe com algumas contradições) e acha que tenho chances de atender os seus requisitos, favor deixar-me uma pista, um sinal de fumaça...

Um último detalhe: Tem que me amar, como a nenhuma outra.

***Texto de Alex Sander M. Gonçalves, adaptado com meus requisitos.